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Mostrando postagens de agosto, 2011

Ser ou Nao Ser?

Nao ha como nao SER Faz calor É   minha alma anda solta a aprender outras   línguas As palabras se esvaziam de sentidos Mas os gestos nao Sinalizam Entao o exercicio que faco é de compor sentidos lendo olhos e corpos Assim eu também Faco um exercico diario Ultrapasssar as palavras para me comunicar E nesse ritual, encontro-me Permito que minha alma aprisionada Se liberte e fale É essa a que conversa A que conta histórias A que encanta Sinto que reconheco essa alma de outros tempos E descubro Estarrecida Que como numa história, um feitico terrível caíra sobre ela Sim Essa alma, a que se liberta Esteve aprisionada a todas as suas dores A todos os dissabores Porque   aprendera a SER como se quiseram que Fosse E assim esvaziava seus días a viver a sequencia das horas O desencantamento comecou E enquanto se desencanta, mais forte e bela fica Foi preciso que essa alma retornasse Lendo o outro para comecara a ler a si E ver que nao é tao terrivel Ser tao doce